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Seringas apreendidas em salão eram usadas para dosar shampoo, diz defesa da família de Djidja

Por Portal Do Holanda

02/06/2024 14h55 — em
Amazonas


Advogadas Nauzila Campos e Lidiane Roque. Foto: Caio Guarlotte/ Portal do Holanda

Manaus/AM - A advogada Lidiane Roque, que está a frente do caso envolvendo a família da ex-sinhazinha do Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta na última terça-feira (28), supostamente, pelo uso excessivo de Ketamina, disse, em coletiva neste domingo (2), que as seringas encontradas nos salões da vítima não eram usadas para ministrar drogas, mas, sim, dosar produtos de beleza.

Com a repercussão do caso, diversas teorias foram criadas, inclusive a de que clientes e funcionários usavam as seringas para se drogar, informação que foi desmentida por Lidiane Roque.

“Não há provas de que clientes foram envolvidos ou drogados de qualquer forma. Pela apuração que fiz com os funcionários, as seringas continham shampoo e condicionador. Eu sou cliente do salão e confirmo isso. Houve um mal-entendido. Funcionários me disseram que não tinham conhecimento de drogas nos salões”, disse Lidiane.

Seringas foram apreendidas no salão de Djidja, no Vieiralves, em Manaus. Foto: Jander Robson/ Portal do Holanda

O mesmo foi reforçado pela advogada Nauzila Campos, que compões equipe de defesa. “A Djidja precisa ser lembrada como a pessoa que cativava a galera vermelha. Esse episódio é um episódio da vida dela. Não sabemos de onde saiu, isso não consta no inquérito. O dr. Cícero foi explícito em dizer que não existem provas de que clientes foram drogados”, completou Nazila.

Delegado Cícero Túlio participou da operação que apreendeu seringas em salão. Foto: Jander Robson/ Portal do Holanda

As advogadas marcaram coletiva de imprensa neste domingo para falar sobre o andamento das investigações. Na ocasião, falaram sobre o inquérito e como vão proceder nos próximos dias.

A ex-sinhazinha do Garantido foi encontrada morta no início da semana e, desde então, diversas notícias foram divulgadas, inclusive a de que a família participava de uma seita com uso excessivo de Ketamina, medicamento veterinário que teria levado Djidja à overdose. Mãe, irmão e uma funcionária da rede de salões Belle Femme foram presos por suspeita de envolvimento com tráfico de drogas.

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