Tjam determina escolta para juiz e policia diz não ter efetivo
O juiz Cássio Borges, de Rio Preto da Eva, informou por telefone ao Portal do Holanda que há 10 dias o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Ari Moutinho, solicitou ao secretário de Segurança Pública, Paulo Roberto Vital, escolta para lhe dar proteção e até hoje a secretaria não tomou nenhuma providência.
Borges disse que na terça-feira o tenente coronel Raimundo Roosevelt o informou que o Grupo Fera, a Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e o Batalhão de Choque não tinham efetivo para cumprir a determinação do presidente do Tribunal.
“O coronel me deu uma solução: que policiais militares, de Rio Preto da Eva, fizessem a minha escolta”, informou o magistrado, acrescentando que não mora no município, reside em Manaus onde é titular da 9ª Vara do Juizado Especial Cível. “Como os policiais de Rio Preto poderão fazer a minha escolta. Se lá é que não tem efetivo”, disparou.
O magistrado disse que aguardará até essa segunda-feira para que a Secretaria de Segurança cumpra a determinação do Tribunal de Justiça, caso contrário entrará em contato com o presidente para comunicar o descumprimento.
“Não estou com medo, mas não tenho peito de aço”, disparou o magistrado, afirmando que se for uma forma de ele deixar de atuar no processo que investiga o suposto plano para matar o prefeito e o vice de Rio Preto da Eva, continuará atuando.
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