Ricardo Salles tem sua gestão marcada por recorde de queimadas e desmate
O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, teve sua gestão questionada por entidades ambientais e pesquisadores da área desde o início.
Salles teve sua gestão marcada por uma paralisação do bilionário Fundo Amazônia, por recorde de queimadas e desmatamento. Além disso, durante o controle de Salles, ocorreu o derramamento de óleo pela costa, ataques a ONGs ambientais e a minimização da devastação ambiental.
Salles disse que a forma de simplificar as regras serão opiniões e atenção às mudanças na lei, que não precisa ser aprovada no Congresso, e as mudanças podem ser bloqueadas. Mas, mesmo antes da pandemia, Salles mudou a importante estrutura ambiental do Brasil.
Talvez o maior exemplo sejam as mudanças feitas pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que é uma importante instituição para o desenvolvimento e implementação de políticas ambientais no país. Salles reduziu o número de assentos no conselho, retirou o ICMBio da composição da organização e reduziu a presença da sociedade civil na entidade. Com a nova estrutura, o governo federal ganhou mais poder neste órgão.
Além das mudanças mencionadas acima, a gestão de Salles é caracterizada por um registro constante de desmatamento e incêndios e destruições relacionadas. A eclosão devastadora da Amazônia em 2019 e 2020 atingiu seu valor mais alto em mais de uma década.
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