Sem colaboração dos filhos de Flordelis, simulação da morte de pastor encerra com pista nova
A reconstituição da morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada Flordelis, iniciada ontem a noite (21), durou cerca de 6h e encerrou na madrugada deste domingo (22), na casa da família em Niterói, no Rio de Janeiro. Um detalhe chamou a atenção da polícia durante o trabalho.
Flor participou da simulação, porém, os filhos preferiram não colaborar com o trabalho da polícia, sob o argumento de não produzir provas contra sim mesmos, conforme orientados pelos advogados.
A princípio, Lucas que é suspeito de comprar a arma do crime, iria participar da ação, mas desistiu na hora em que chegou à casa. A desistência irritou a delegada Bárbara Lomba que conduz o caso. Flávio, por sua vez, já tinha avisado que não se envolveria e ficou apenas assistindo a tudo.
Um motorista de Uber que levou Flávio ao endereço no dia do crime, participou da reconstituição, assim como alguns familiares e filhos do casal. Entre eles, Daniel que teria socorrido o pastor.
Na garagem onde Anderson foi assassinado, os peritos fizeram nove disparos, o intuito era descobrir em que cômodos da casa, os tiros seriam ouvidos.
No decorrer dos trabalhos, Flordelis repetiu a versão que apresentou durante depoimentos, contudo, algumas contradições foram detectadas e em vários momentos ela disse não se lembrar do que estava fazendo em instantes específicos do crime.
Agora, com uma noção mais clara de como os fatos podem ter acontecido, a Polícia Civil segue com as investigações e fica atenta ao detalhes de que uma segunda pessoa pode ter ajudado Flávio no momento exato do crime. A principal linha de investigação continua sendo o dinheiro da família.
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