O grupo hacktivista Anonymous fez sérias acusações contra o presidente Donald Trump e outras personalidades poderosas, na madrugada deste domingo (31) via redes sociais, após ressurgir com um vídeo cobrando ações das autoridades norte-americanas pelo assassinato de George Floyd nas mãos da polícia de Minneapolis, nos Estados Unidos.

Via Twitter, o perfil associado ao coletivo, @YourAnonCentral, mandou um recado a Trump marcando a conta do presidente na rede social: "Você mandou matar Jeffrey Epstein para acobertar o seu histórico de tráfico infantil e estupro. Nós temos os recibos aqui:". 

O link disponibilizado pelo grupo no post mostra uma lista que, segundo eles, seria de supostos envolvidos com tráfico de crianças e pedofilia.  A lista de 91 páginas, intitulada "Jeffrey's Epstein Little Black Book" (algo como 'Listinha Negra de Jeffrey's Epstein') conta com nomes de familiares de Trump como sua filha, Ivanka, suas ex-mulheres Blaine Trump e Ivana Trump, seu irmão mais novo Robert Trump. Além do nome de bilionários, há também nome de famosos como Naomi Campbell, Michael Jackson, Charles Spencer (irmão da Princesa Diana), e Pedro Diniz (brasileiro e ex piloto da Fórmula 1).

Ainda no mesmo post, o coletivo afirma que Epstein vendia e colecionava material de chantagem para políticos dos EUA e Reino Unido, e também era apoiado pelo MEGA, uma máfia de investidores ricos e criminosos organizados que estariam ligados a Israel e a URSS.

Eles afirmam também que Bill Gates, criador da Microsoft, também estaria envolvido com Jeffrey Epstein e "lavou dinheiro em seu nome". E dizem que já foram abafados cinco anos atrás quando tentaram expor a situação: “o Anonymous não apoiava Trump; somos apolíticos, em 2015, tentamos expor os elos de Epstein e o crime organizado de Trump e fomos abafados por uma operação de influência do governo russo e nazistas”.