Manaus|AM - A associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), promoveu na manhã de domingo (20) na Praia da Ponta Negra, bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, homenagem aos 15 policiais militares mortos durante o exercício do ofício e também em dias de folga no ano de 2015. 

Algumas vitimas de homicídios, como SD PM Deusiane Pinheiro, encontrada morta no pelotão fluvial do Batalhão Ambiental, também foi lembrada durante a cerimônia. O laudo do instituto de criminalística aponta que Deusiane teria sido assassinada.

Durante a homenagem, cruzes foram fincadas nas areias da praia. Diferente dos anos anteriores, em 2016 o In Memorian contou com um cortejo fúnebre simbólico e balões foram soltos pelos familiares e amigos dos policiais que faleceram.  O ato de acordo com o presidente da Apeam, soldado Gerson Feitosa, também serviu de alerta para que a sociedade e autoridades percebam as fragilidades as quais os profissionais da segurança pública estão expostos diariamente.

“O intuito é despertar principalmente a sociedade para condição fragilizada do policial militar, que é quem realmente se expõe na sua defesa”, frisou Feitosa.

Conforme explicou o presidente, a constatação feita pela Apeam é alarmante e deve servir de base, para que políticas protetivas e de valorização sejam disponibilizadas aos homens e mulheres que integram as corporações.

Essa é terceira vez que a Apeam realiza um ato para lembrar os policiais e bombeiros militares do Amazonas que morreram em decorrência do serviço. A primeira ação pacífica, aconteceu em 1 de janeiro de 2014 e também salientou a necessidade do resguardo da integridade física, familiar e social dos profissionais.

“O silêncio das instituições militares estaduais diante das mortes, pode apontar a falta de interesse em divulgar dados tão assustadores. Faz-se necessário, não só prestar reverência à memória desses guerreiros que tombaram, mas homenagear também as famílias que ainda hoje choram a perda de seus entes queridos. Para todos eles, queremos dizer que sua dedicação e doação, jamais serão esquecidas. Os heróis permanecem vivos na memória de seus irmãos de farda”, finalizou.