'O único registrado sou eu', afirma filho do assaltante Pedro Dom surge nas redes sociais
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Lançada em 2021, a série Dom é uma das mais assistidas no catálogo do Prime Video. O drama, com três temporadas, baseia-se na história real de Pedro Machado Lomba Neto, filho de um policial militar e morador da zona sul, que aterrorizou o Rio de Janeiro no início dos anos 2000.

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Na ficção, antes de morrer, ele se tornou pai de uma menina. No entanto, 19 anos depois, um rapaz surgiu nas redes sociais e se apresentou como o único filho registrado do criminoso, morto por policiais em setembro de 2005.
Há duas semanas, Pedro Henrique Fanzeres Lomba, o Pedro Lomba, de 19 anos, criou perfis no Instagram e no TikTok, onde compartilha vídeos com informações e fotos do pai, além de fazer lives diárias para atrair seguidores curiosos. "Não sou o Dom, mas sou o Pedro", diz a descrição dos perfis do jovem.
"Estou botando a cara aqui hoje para falar um cadinho do meu pai, o Pedro Dom. Eu não sou muito de colocar a cara aqui para falar desses bagulhos, não. Vocês estão ligados de qual que é a minha. Sou mais na minha mesmo", começou Pedro Lomba.
"Mas, desde que essa série do meu pai saiu, tem várias menorzada querendo ganhar alguma coisa em cima, falando que é filho, filha do meu pai. Vários fakes meus no TikTok Papo de ano já, isso. Estou vindo aqui para colocar tudo no 10 a 10. O bagulho que vocês estão fazendo é feião. Eu sou o único filho do Pedro Dom. O único filho registrado sou eu", completou.
Na época, Pedro Lomba virou alvo de disputa judicial entre a família de Dom e a viúva do criminoso, Angela Fanzeres Cerqueira. Em 2006, ele passou a viver com a avó paterna e perdeu contato com a mãe, que compartilhou o vídeo do rapaz em seu perfil pessoal. "O sofrimento sempre vai nos acompanhar", escreveu ela na legenda da publicação que confirmar se Pedro Lomba, seu filho e de Dom.
Angela também conta que decidiu agora se expor seu drama. "Foi preciso vencer o preconceito e me expor perante a sociedade, criar coragem e sair da zona de conforto para mostrar a verdade", disse. "Sou uma mãe que teve o filho de um ano arrancado de dentro de nossa casa e como mãe não tive o direito de ter meu filho nos braços, nem uma notícia por muitos e muitos anos... Cruel", concluiu.

ASSUNTOS: Arte e Cultura