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'Sou fruto da TV aberta, mas estou encantada com o streaming', diz Juliana Paes

Por Folha de São Paulo

02/07/2024 18h45 — em
Arte e Cultura



RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com a proximidade da estreia de "Pedaço de Mim", Juliana Paes, Vladimir Brichta e todo o elenco do primeiro melodrama brasileiro da Netflix se encontraram com a imprensa nesta terça-feira (2) no Rio para falar sobre a trama. A produção estará disponível na plataforma na sexta-feira (5) e terá 17 capítulos, divididos em 3 fases.

Na história escrita por Angela Chaves (autora de "Éramos Seis" e coautora de "Os Dias Eram Assim", ambas da Globo), Liana é uma terapeuta ocupacional que tem o sonho de ser mãe. Logo após descobrir que o marido Tomás (Brichta) é infiel, ela tem uma noite que acaba em uma relação não consensual e, tempos depois, descobre uma superfecundação heteroparental: ou seja, uma gravidez de gêmeos de pais diferentes.

"Nunca vivi uma personagem que tenha me colocado num lugar de tanta angústia", afirmou Juliana ao descrever Liana, sua personagem. "Liana vai passar por várias dores que nenhuma mulher deveria passar. O desejo frustrado de ser mãe como sonhou, como imaginou, uma traição e um abuso. Barra... Para mim a parte do abuso é a mais complicada da história, e era importante deixar claro que o abuso demora a se concretizar na cabeça da mulher."

Com cuidado para não dar muitos spoilers, a atriz classificou a série como "forte" e "visceral". "Eu chegava em casa após algumas gravações com um buraco dentro de mim", reconheceu ela, que também falou do início de uma nova jornada profissional no streaming. "Sou fruto da TV aberta, mas estou encantada com o streaming. Uma novela te envolve por um ano e no streaming são 3 meses, com 122 cenas por dia. É exaustivo, cansativo, mas maravilhoso!".

Protagonista da produção, Brichta concordou ao ser apontado como um homem tóxico em "Pedaço de Mim". "Em outros tempos -1986, 1996, 2006, talvez- diriam que meu personagem é um homem com personalidade, um pouco nervoso. Hoje, já conseguimos nomear como tóxico, abusivo, violento", explicou o ator, que riu ao ser lembrado de que em "Renascer" também interpreta um homem problemático, o coronel Egídio. "Esse ano, digamos, que estou interpretando personagens dignos de lástima", brincou.


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