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Weinstein apoia Baldoni em disputa com Blake Lively e faz auto comparação

Por Folha de São Paulo

09/04/2025 18h15 — em
Arte e Cultura



SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Justin Baldoni, 41, recebeu o apoio de Harvey Weinstein, 73, em meio às polêmicas com Blake Lively, 37.

O ex-produtor cinematográfico condenado por crimes sexuais declarou ter sido "fortemente afetado" durante o processo que envolve os protagonistas do filme 'É Assim que Acaba' (2024). De acordo com Weinstein, o ator e diretor foi tratado de forma injusta pelo jornal The New York Times.

Em dezembro do ano passado, o veículo norte-americano expôs mensagens da assessoria de Baldoni. No conteúdo, havia alegações de que eles poderiam "enterrar quem quer que fosse", além de menções a uma suposta campanha para destruir a reputação de Lively.

O texto ainda continha acusações da atriz, que processou Justin por assédio. Baldoni, então, entrou com uma nova ação jurídica, na qual argumentam que as mensagens foram publicadas fora de contexto, pedindo uma indenização de US$ 250 mil por difamação. "Ver Justin Baldoni processar o New York Times e seus repórteres -acusando-os de manipular a comunicação e ignorar evidências que contrariavam as alegações da Sr.? Lively- me afetou fortemente", disse Weinstein em entrevista ao site TMZ.

Ele ainda comparou uma experiência que teve com o veículo em 2017. "Isso trouxe de volta toda a experiência que eu tive com o Times em 2017. Eles fizeram a mesma coisa: escolheram a dedo o que encaixava na história deles e ignoraram o contexto e fatos que poderiam mudar a narrativa".

O texto citado por Weinstein trazia relatos de mulheres que foram vítimas de violência sexual praticada pelo então produtor. A reportagem comandada por Jodi Kantor, Megan Twohey e Ronan Farrow deu impulso ao movimento #MeToo e rendeu o Prêmio Pulitzer na categoria Serviço Público.

Atualmente, Harvey está apreso. Ele foi condenado a 16 anos de prisão pelo estado da Califórnia e mais 23 por Nova York. Sua defesa entrou com recurso, e sua pena mais longa será reavaliada em um novo julgamento marcado para começar no dia 15 de abril. "Eu deveria ter lutado na época. Deveria ter tido a coragem para me posicionar contra essa distorção da verdade. Esse fracasso ainda me assombra", disse Weinstein.

Danielle Rhoades, porta-voz do New York Times, deu uma resposta às declarações do ex-produtor. Ela afirmou ao site Page Six que nenhum dos fatos da reportagem construída ao longo de meses é "alvo de debate. O Sr. Weinstein admitiu sua má conduta em uma nota publicada na íntegra no Times. Ele, então, foi condenado por estupro e abuso sexual".


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