MP denuncia 11 brasileiros por envolvimento com Estado Islâmico
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 11 brasileiros suspeitos de se associarem e promoverem o grupo terrorista Estado Islâmico no país. De acordo com a polícia, os acusados foram interceptados durante conversas via WhatsApp. Nelas, o grupo discute o recrutamento de novos membros e estuda a realização de possíveis ataques dentro do Brasil.
Os nomes dos acusados começaram a surgir no decorrer da Operação Átila, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2016. Na época a polícia espanhola entrou em contato com o Brasil e informou que número de telefones dos suspeitos apareciam em um grupo do EI no WhatsApp. Juntos eles se intitulavam uma célula terrorista intitulada "Estado do Califado no Brasil”.
Em outubro de 2017, sete pessoas chegaram a ser detidas, mas apenas duas Jhonatan Sentinelli Ramos, de 23 anos, e Welington Moreira de Carvalho, de 46 anos, continuam presas. Ainda em 2016, o amazonense, Oziris Morís Lundi dos Santos Azevedo, e mais sete pessoas foram presas e condenadas pelos mesmos crimes durante outra operação semelhante no Brasil, a Operação Hastag, também comandada pela PF.
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