PF mira políticos, servidores que podem ter recebido auxílio emergencial indevidamente
Políticos e servidores públicos estão na mira da Polícia Federal sob suspeita de receberem indevidamente o auxílio emergencial, pago pelo Governo para trabalhadores de baixa renda durante o período da pandemia.
A operação acontece em 44 municípios de São Paulo e foca não só no grupo como também funcionários que ocupam cargos de confiança e nos parentes deles.
Conforme divulgado pela PF, as prefeituras terão um prazo para apresentar relatórios que contenham CPFs e informações dos funcionários suspeitos. Os dados serão cruzados com o sistema da Receita para identificar se eles receberam indevidamente o auxílio.
Caso fique confirmado e os valores não sejam devolvidos, os investigados terão que reponder por estelionato qualificado. Até agora o Governo já identificou quase 200 mil fraudes no sistema de pagamento do auxílio emergencial.
A estimativa é que o valor recebidos nesses casos equivale ao pagamento do benefício de mais de 100 mil trabalhadores que realmente tem direito a ele. A força-tarefa que acontece no interior de São Paulo hoje, deve ser ampliada para outras cidades.
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