O secretário Alex Del Giglio (Sefaz) e o controlador-geral do Estado Alessandro Moreira terão hoje de esclarecer de vez, aos deputados, a história do ‘rombo’, que cresceu como bola de neve no período da transição até os dois primeiros meses do governo de Wilson Lima.

Entre novembro de 2018 e fevereiro de 2019, gastos e contratos na saúde e na segurança foram responsabilizados por uma dívida que começou em 1 bi e chegou a 3 bi no mês passado.

Del Giglio talvez não saberá explicar porque que o rombo crescia à medida que o governador Wilson Lima se empolgava com o assédio da mídia procurando novas informações.

Sofrendo de insônia com o tamanho da ‘bola de dívidas’ que só crescia, Wilson ficou sem saber como governar, até que alguém lhe deu a ideia de fazer o que outros governos fizeram.

Apelou para as dispensas de licitação, que ele tanto combatia na campanha e recorreu ao FTI para ‘beliscar’ 350 milhões do interior para tapar apenas 10% do buraco descontrolado.

Del Giglio e Moreira estão escalados para levar à Assembleia uma explicação convincente, para um caso que ainda ‘assombra’ o governo e que pode resultar em fiasco financeiro no Estado.