O ex-senador Alfredo Nascimento tem uma história de amor e ódio com o presidente Lula e o PT. Esteve nos dois governos do atual presidente e foi mantido durante a gestão Dilma, até ser atirado no ostracismo depois de acusado de malfeitorias que diz não ter cometido.

A seu favor pode-se dizer que em política ninguém é santo. Mas Alfredo saiu com ódio.

Na votação do impeachment de Dilma em 2016 votou pelo afastamento da presidente fazendo um discurso ressentido.

O que nunca ninguém esperava é que Alfredo fosse para o outro lado do espectro  político, que não tem sua cara, nem sua  história: a direita. Ainda que tente,  nunca abandou seu jeitão de centro, inofensivo, mas carente de poder.

Muito do fracasso de Alfredo no governo tem relação com a vaidade e uma excessiva euforia com o poder .  Bajulado por muitos, esqueceu o estado que representava e seu esforço para asfaltar BR 319 foi quase zero.

Volta à cena política fazendo confusão entre o bolsonarismo raiz e a direita, onde estão conservadores e liberais .

Erra ao afirmar que quem não está no PL, referência ao divórcio com o coronel Menezes, não representa a direita. Mas o que é a direta para Alfredo?