São estimativas otimistas diante de um quadro de mudanças de política fiscal.  O governo trabalha com previsão e, na maioria das vezes, erra.  

Mas governo é governo e tem o poder de compensar perdas achacando os contribuintes, com aumentos de taxas, impostos e outros  serviços. É uma conta que  não fecha nunca, mas que todos de certa forma são obrigados a pagar,  em nome da governabilidade.

O que onera e afunda o Estado não é o suposto excesso de servidores, mas  empresários - não são todos, felizmente - que sempre dão um jeitinho de receber sem entregar o serviço contratado.  E no Amazonas  essa prática criminosa vem ocorrendo de forma escancarada. 

O resultado é a sangria que vemos nos cofres públicos, resultado da má gestão ou até mesmo da incapacidade de conter o assalto,  uma vez que essa é uma prática antiga, arraigada na estrutura do estado há muitas décadas. 

É o politico que tem uma construtora, ganha licitação ou concorrência viciada, começa a obra, não  entrega, mas recebe como se a tivesse concluída. 

É o empresário-politico que aluga mil carros para o governo, entrega 400 e recebe pelos mil. ‘

É o fornecedor de medicamentos, que entrega produto similar ao licitado e ganha cinco  vezes pelo negócio. 

São muitos os atores nesse circo pornográfico, que macula a máquina publica em todo o País. O resultado é menos dinheiro para a segurança pública, por exemplo…