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Amazonas, riqueza e miséria


Por Raimundo de Holanda

26/05/2023 18h54 — em
Bastidores da Política


  • Num Estado rico em biodiversidade e recursos minerais, como o Amazonas, é escandaloso que dois milhões de pessoas passem fome, não tenham onde morar, vivam de pequenos bicos e sitiadas em áreas dominados por organizações criminosas.

O Amazonas aparece em levantamento do Instituto Jones dos Santos Neves, que tomou como base  pesquisa nacional por amostra de domicílios, divulgado pelo IBGE, como um dos estados onde o nível de pobreza ou de extrema pobreza atinge mais de 55% da população. Os dados impressionam porque indicam que dos seus 3,9 milhões de habitantes cerca de 2 milhões procuram trabalho ou vivem às custas de auxílio do governo. 

O problema da pobreza ou da extrema pobreza não se resume a fome. Tem relação com higiene, doenças, invasões de terra e violência. 

Num Estado particularmente rico em biodiversidade e recursos minerais, como o Amazonas, é escandaloso que dois milhões de pessoas passem fome, não tenham onde morar, vivam de pequenos bicos e sitiadas em áreas dominados por organizações criminosas.

O levantamento é importante porque divulgado em um momento crucial para o Estado, com projetos de desenvolvimento barrados por ação de uma ministra daltônica, sem capacidade de perceber cores e valores da região, além do ativismo de Ongs financiadas por governos estrangeiros. Para essa gente o que menos importa são as pessoas…

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ASSUNTOS: Amazonas, Foz do Amazonas, Ibama, meio ambiente, ONGS, pobreza

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.