A disputa da única vaga de senador pelo Amazonas nas eleições desde ano terá pelos menos três nomes de peso: Omar Aziz, que tenta  a reeleição; Arthur Virgilio, ex-prefeito de Manaus, e Alfredo Menezes, ex-superintendente da Suframa. São  nomes conhecidos  que ao pleitear a chancela do eleitorado têm a obrigação de debater temas de interesse do estado e do País. Mas o cenário precocemente montado por eles concentra  todos os pecados do mundo.

O que menos está valendo e menos valerá até a eleição  será o que se espera de um candidato ao Senado - propostas alinhadas  com os novos tempos, e debate de temas que seduzam o eleitorado.

Mas o que se tem visto, especialmente nas redes sociais é um ódio ainda camuflado e que tem data para ser destilado de forma avassaladora com a proximidade do pleito.

Cada um com suas armas com o propósito de destruir o outro.

Contribuem  para esse cenário os candidatos a presidente  e governador, e o passivo que têm.

A coisa piora quando se olha para os candidatos a deputado federal que tentam a reeleição.Eles aparecem mostrando recursos que destinaram aos municípios, numa inversão da atividade parlamentar, que é legislar.

Tornaram-se meros captadores de recursos  para fins eleitoreiros, privilegiando prefeitos e por tabela grupos de interesse.

O dinheiro que supostamente canalizam na sua integridade para obras é o milagre dos novos tempos, que torna a atividade parlamentar atrativa, porque o Parlamento brasileiro deixou de ser uma casa onde leis são criadas (e o país discutido) para se transformar num banco onde 513 deputados são sócios e decidem quase sempre em proveito próprio.

Está ai o orçamento secreto, criado exatamente para utilizarem recursos da sociedade sem prestarem contas ao  contribuinte.

Não cabe acusar o eleitor de votar mal, porque votar é um dever. O problema é a falta de opção …