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David Almeida culpa amigos por contrato superfaturado


Por Raimundo de Holanda

18/06/2019 20h50 — em
Bastidores da Política



David Almeida,  na sua nota, foi melhor que Pilatos:  lavou as mãos’ numa história que não tem Cristo, só bons trapaceiros.

Faltou muito pouco para o ex-governador interino, David Almeida, acordar com a Polícia batendo à sua porta, mas os alvos foram servidores indicados por ele para a Suhab durante seu curto mandato como governador interino. O MP batizou a operação de “Bilhete Premiado”. A ideia dos acusados era um prêmio de R$ 5 bilhões que seria generosamente compartilhado pela Ezo Solucoes Interativas e dirigentes da Superintendência de Habitação.

A ação desta terça-feira se limitou a apreender documentos relacionados aos crimes de tráfico de influencia, fraudes e dispensa de licitação. Mas David, por ser governador à época e ter sido consultado pelos gestores da Suhab sobre o  negócio com a Ezo, está no rol dos investigados.

Preocupado com a repercussão da operação comandada pelo Ministério Público, David se apressou em emitir nota jogando os podres pela aborda da canoa. A culpa, segundo a nota do ex-deputado, foi dos gestores, seus amigos, assessores, companheiros agora jogados na fogueira.

David diz na nota que a Suhab ( coronel Nilson Cardoso e  o advogado José Júlio César Corrêa.) tinha autonomia para fazer, em outras palavras, a trapaça, mas foi ele quem mais defendeu o ‘pecado’ do coronel e do advogado na tribuna da Assembleia Legislativa. Ou falta memória para lembrar isso ?

David na sua nota, foi melhor que Pilatos:  lavou as mãos’ numa história que não tem Cristo, só bons trapaceiros.

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ASSUNTOS: david almeida ministério público, Ezo, operacao bilhere premiado, suhab

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.