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Covid revelou heróis e bandidos no Amazonas


Por Raimundo de Holanda

19/08/2020 18h08 — em
Bastidores da Política



A Covid 19 não apenas infectou e matou milhares de pessoas. Ela criou heróis e bandidos. Do maqueiro da ambulância ao porteiro do hospital, do técnico de enfermagem ao médico que com coragem enfrentaram um inimigo desconhecido. E bandidos como aqueles que lucraram com respiradores superfaturados e remédios que saíram das prateleiras das farmácias para abastecer o mercado negro. Fez surgir a escola do faz de conta e precarizou de vez a educação. Expôs a cara de um governador que era melhor quando atirava pedras no telhado dos outros. Quem era mascarado, gostou. Agora todos se reconhecem…

QUEDA DE BRAÇO

A queda de braço entre o governo do Amazonas e professores está fazendo várias vítimas. A maior delas é a formação de crianças e adolescentes: os professores fingem que ensinam e as crianças são levadas a ter uma compreensão exata da escola e da família. A primeira não cumpre seu papel de educar. A segunda, recusa o papel de cuidadora. A escola aberta mantém o distanciamento que a maioria dos  pais quer dos filhos, mas os expõe a um grande perigo.   

TUDO ERRADO 1

O Governo Wilson Lima faz tudo de trás pra frente. Por isso se enrola. Foi assim na questão dos respiradores - uma compra direta, fácil, acabou fazendo várias voltas, envolvendo vários atores. O resultado está aí: denunciado por comandar uma organização criminosa e com sério risco de ser afastado do cargo.

TUDO ERRADO 2

Ao reabrir as escolas - “cheio de cuidados” - Wilson  Lima também fez uma costura pelo avesso: o teste de Covid-19 dos professores da rede estadual deveria ter sido feito antes da abertura das atividades escolares. Está fazendo agora. Os casos de Covid começam a aparecer. Se professor contaminou aluno ninguém sabe…

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ASSUNTOS: Amazonas, covid 19, Manaus, mortes por covid 19, pandemia, vacina russa, Coronavírus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.