David Almeida quer seu nome fora das pesquisas
- Por mais que Almeida afirme que não é candidato, não pode privar os institutos de Pesquisa de relacionarem seu nome em sondagens com o eleitorado, menos ainda os eleitores de, espontaneamente, o citarem como preferido ou não em eventual candidatura.
- A mais de ano e meio da eleição, David costura alianças, mas é a primeira vez que descarta a possibilidade de entrar na disputa..
- O jogo da política não é um jogo jogado. É, sim, um jogo de soma de trapaças. No final, prevalecem os mais espertos. E todo político sabe disso.
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O prefeito de Manaus, David Almeida, não quer seu nome em pesquisas que avaliam potenciais candidaturas ao governo do Amazonas em 2026.
É natural que David se esquive e procure honrar compromissos assumidos com eventuais candidatos, mas é uma figura pública, com projetos de poder.
Natural que seu nome conste em pesquisas de intenção de votos.
Por mais que Almeida afirme que não é candidato, não pode privar os institutos de Pesquisa de relacionarem seu nome em sondagens com o eleitorado, menos ainda os eleitores de, espontaneamente, o citarem como preferido ou não em eventual candidatura.
No apelo que fez aos institutos para não mais inserirem o seu nome em sondagens eleitorais, David cita o apoio a Eduardo Braga ao Senado, "e ao candidato que apoiarei para o governo", sem citar nome, embora recente sondagem aponte o crescimento do senador Omar Aziz na preferência dos eleitores, ao lado do próprio prefeito.
Se as pesquisas realizadas até aqui são muito prematuras e no máximo fazem um retrato inacabado do potencial dos possíveis candidatos, também é prematura uma definição de David sobre os rumos que tomará em 2026.
O jogo da política não é um jogo jogado. É, sim, um jogo de soma de trapaças. No final, prevalecem os mais espertos. E todo político sabe disso
ASSUNTOS: David Almeida, Eduardo Braga, eleiçoes 2026, Omar Aziz

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.