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Demonizaram Trump. Deu no que deu


Por Raimundo de Holanda

13/07/2024 20h55 — em
Bastidores da Política



Os democratas já haviam durante a semana minado a candidatura à reeleição de Joe Biden e demonizado o seu oponente, Donald Trump. O atentado deste sábado contra Trump é resultado dessa política de ódio dos dois lados. 

É triste admitir, mas ao demonizar Trump, o próprio Biden despertou nos americanos sentimentos primitivos, como "não dá para resolver a não ser matando".  Claro que ninguém afirmou isso, mas ficou explícito pelos pronunciamentos dos democratas.

Ao duvidarem da capacidade cognitiva de Biden, os democratas fingem que procuram um candidato competitivo para derrotar o ex-presidente, mas na prática sabem que esse nome não existe.  

Biden é o presidente e nesse momento o único que pode ir para uma reeleição com chances, ainda que remotas, de vencer Trump. 

Mas por que a eleição americana é tão importante para o mundo e as razões pelas quais muitos apoiam  de forma diferente o candidato republicano? 

Um lado entende que Trump no governo os EUA vão se autodestruir. Que Trump vai minar o poder americano na medida em que se afastar da Europa, abandonar a Otan e se voltar para os problemas internos do País. Fora o fato de ele ser bastante atrevido e poder mexer nos botões nucleares.

Outro lado aposta no crescimento da direita no mundo; uma revisão do que hoje entendemos por democracia, sujeição do sistema de justiça aos governos e mais restrições as imigrações. É uma aposta num mundo bem pior do que o que vivemos atualmente.

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ASSUNTOS: atentado nos EUA, Donald Trump. Joe Biden, FBI

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.