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Eleições 2024 e o jogo de trapaças em Manaus


Por Raimundo de Holanda

12/04/2024 22h11 — em
Bastidores da Política



Esse assanhamento pelo cargo de prefeito de Manaus é inexplicável. Os pré-candidatos ou não sabem no que estão se metendo ou são simples atores coadjuvantes. Por trás das cortinas há "super heróis" e gente malvada, como os coringas da vida, que vivem de trapaças. É só olhar o orçamento da cidade para este ano: R$ 9 bilhões, para atender demandas de mais de 2.4 milhões de almas, sedentas de serviços como saúde, educação, saneamento - aí incluído coleta de lixo, abertura de ruas, asfalto, além da manutenção dos poderes - a Câmara e seus 41 vereadores vendo cifrão em tudo o que é lugar. E jogando contra.

Mas a cidade tem peso eleitoral, tem voto, tem gente que ainda se ilude com um rostinho bonito, com um rapaz com cara de sacristão ou com uma moça velha que quer ser vereadora e revela seu segredo mais íntimo: se entregou a Jesus. Ou aquele pré-candidato que, sem que se saiba se é xaveco orientação, usa o espaço na tv para mandar o eleitorado beber água. 

Essa cidade, que um dia foi feliz e próspera, está sendo transformada em um palco de guerra para 2026. E vale tudo. 

Vale o poder de quem decide - o presidente da Câmara de Vereadores, Caio André, decidiu  travar um empréstimo do município junto o Banco do Brasil, muito mais por birra do que por questões técnicas como vem afirmando. 

Essa implicância poderia ter explicação. Não gosta do prefeito. Mas é a cidade que reclama, é a cidade que empresta, tudo impessoal, em nome do coletivo. Mas esses predicados não cabem numa política atrasada, que apenas piora a cada quatro anos. 

Manaus será palco de  uma disputa visando o depois. E o depois pode não existir... Infeliz Manaus...

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ASSUNTOS: Caio André, coringa, eleições 2024, Manaus, super-heróis

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.