Em 4 meses, Amazonas recebeu R$ 400 milhões para a saúde
- Não dá para compreender o atraso no pagamento de terceirizados, nem a falta de equipamento de proteção para médicos e outros servidores, ou a falta de iniciativas para aparelhar hospitais como o Delfina Aziz. Há muito dinheiro e pouca vontade política para enfrentar uma crise que apenas se grava a cada dia.
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Um grande número de pessoas está começando a perder o medo do coronavírus. Muitas já compreendem que a maior ameaça não é a doença. É a falta de determinação do governo.
Está claro que não falta dinheiro para debelar a crise do isolamento e do atendimento de saúde.( Veja tabela e compare quanto o Estado e os Municípios receberam). Até esta terça-feira o Estado do Amazonas tinha recebido R$ 399,26 milhões, dinheiro do Fundo Nacional de Saúde.
Ante a ausência de ação do governo, o vírus começa a parecer um inimigo bonzinho. Na solidão do isolamento, o cidadão já acha que o inimigo pode ser quem deveria comandar essa luta crucial, mas continua impassível, distanciado de uma realidade cruel, que se não for revertida conduzirá muita gente ao cemitério. E não será para chorar os que ainda morrerão...
Wilson Lima precisa acordar da letargia. Precisa tomar decisões, uma delas é assumir a linha de frente da defesa do cidadão nesse momento em que a pandemia causa muitas dificuldades.
Tem gente saindo às ruas e vendo que a chuva cai, que o sol surge depois da chuva, mas está com medo do amanhã. São pessoas que esperam que Wilson Lima acene com a esperança, que pode estar em uma frase: "a situação é difícil, mas o governo está lutando por vocês, está desenvolvendo pesquisa e ações para deter a pandemia, Nós não abandonaremos vocês…”. O povo espera um gesto do governador, o povo quer esperança, atitude…
ASSUNTOS: Amazonas, COVID-19, mandetta, mortes pela pandemia, wilson lima, Coronavírus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.