Compartilhe este texto

Emerson Maia partiu, 'para nunca mais, nunca mais voltar'


Por Raimundo de Holanda

14/08/2020 22h06 — em
Bastidores da Política



Emerson  Maia amava a floresta e  as flores do campo.  ”Eu sou um índio…Pense nisso seu branco” . A poesia fluia nele com tanta força que  seu grito era ouvido além do azul  do Caprichoso, boi que amava. Suas composições estavam alinhadas  com o presente e o futuro: Assim como em “Lamento de Raça”, Emerson desaparece em outro incêndio: o da falência da saúde pública.  Estava  hospitalizado para tratar uma cirrose hepática, mas sua certidão de óbito consta”complicações respiratórias”, um termo usado para maquiar  a  ação da Covid 19.

Ele deixa a poesia, que marcou  a marujada, e como na sua inspirada “Lamento de Raça”,  parte “para nunca mais, nunca mais voltar”

Siga-nos no

ASSUNTOS: Amazonas, boi garantido, caprichoso, Emerson Maia, morrre o poeta do garantido, Parintins

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.