Até dois meses atrás era quase impossível pensar em casamento. Havia um flerte, mas namoro não. Em meio ao relacionamento que prometia evoluir, gente contra, conspirações, intrigas, pretendentes que se sentiam rejeitados. Mas não somente o destino une pessoas. Desejo também aproxima e é o melhor ingrediente para gerar essa explosão de suor que provoca… o progresso de uma cidade. Se havia e há os contras, que armam ciladas para nada dar certo, de outro há um grupo empenhado em unir David Almeida e Wilson Lima numa grande aliança nas eleições de outubro. 

Uma união que caminha para ser confirmada nas convenções do União Brasil e do Avante, marcadas para final de julho ou início de agosto. 

A meta não é o poder político, que seria natural em qualquer aliança em formação. A meta é a cidade de Manaus e seus problemas crônicos, que precisam ser resolvidos. 

Cartas na mesa: Manaus tem dois milhões de habitantes, cresce de forma horizontal e sem controle. Os problemas são muitos - ruas sem asfalto, barracos ameaçados de desabamento, alagações  e uma receita bem inferior às necessidades do município para atender em parte as demandas da população. 

É aí que entra Wilson  Lima, que o Amazonas adotou e fez governador duas vezes. Aí entra o prefeito David Almeida, ex-governador interino e prefeito, candidato à reeleição. Ninguém melhor que os dois para fazer por Manaus, unindo forças em torno de um projeto não apenas de poder, mas de parcerias para incrementar o desenvolvimento e a modernização  de uma cidade que pede socorro. 

Um grito que vem de longe.  Wilson deve ouvir a cidade e David precisa provê-la. 

Mais do que isso. A união dos dois políticos pode impedir que a extrema direita vença as eleições para a prefeitura de Manaus, com o lançamento da chapa, pelo PL, de Alberto Neto - Menezes, com apoio do ex-presidente Bolsonaro. Um chapão - reconheça-se - mas Manaus quer crescer e tem a opção que somente Wilson e David podem oferecer.