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Fumaça, seca e o isolamento do Amazonas


Por Raimundo de Holanda

27/08/2024 21h00 — em
Bastidores da Política


  • Sem os rios, que são suas estradas, o isolamento do Amazonas é inevitável. A alternativa rodoviária vem sendo bloqueada por ONGS que se tornaram para juízes brasileiros verdadeiros cultos, senão seitas ambientais, cujos fundamentos devem ser seguidos à risca.
  • Ainda que o preço seja a negação da vida e do bem - estar de 5 milhões de brasileiros que vivem no Estado. Tudo pode piorar nos próximos meses...

Os incêndios florestais se multiplicam em todo o País. As consequências para a saúde pública são muitas. A rede hospitalar vem sendo tomada por velhos e crianças com problemas respiratórios. Isso demanda mais recursos para um setor já congestionado.

Manaus, por exemplo, é uma das capitais mais afetadas. A fumaça chega de todos os lugares, inclusive do Sudeste, dependendo dos ventos, e de áreas do próprio estado, alvos, segundo a polícia, de criminoso que ateiam fogo na mata para provocar pânico e desordem coletiva.

Evidentemente que há  culpados, mas também é preciso que as pessoas compreendam que o Planeta está aquecendo e essa mudança produz o caos que se vê atualmente. 

A seca, por exemplo, tem como consequência a escassez de alimentos e água potável no curto prazo.

Para um Estado como o Amazonas, isolado do resto do País, resta poucas saídas. Sem os rios, que são suas estradas, o isolamento é inevitável e a alternativa rodoviária vem sendo bloqueada por ONGS que se tornaram para o governo Lula e para juízes brasileiros, verdadeiros cultos, senão seitas ambientais,  cujos fundamentos devem ser seguidos à risca, ainda que o preço seja a negação da vida e do bem-estar de  5 milhões de brasileiros que vivem na região.

Tudo pode piorar nos próximos meses...
 

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ASSUNTOS: Amazonas, BR 319, Manaus, seca, vazante

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.