Governo Bolsonaro é antropofágico, se alimenta de fofocas virtuais e faz mal ao país
O eleitor brasileiro, que tentou superar uma crise moral e ética destronando velhos esquemas políticos, agora já não sabe para que rumo será levado. O governo se alimenta de ‘fofocas’ virtuais.
A Bolsonaro falta ideias tanto quanto lhe falta tino pessoal. Venceu a eleição vendendo fakes news, e agora tenta vender pensamentos absurdos. É o que tem capacidade de gerar.
Os avanços esperados continuam na ‘estaca zero’. O motivo? “Zero 0” perdeu o controle familiar sobre “Zero 1” e “Zero 2”, que agora alimentam a ‘rede de intrigas’ ao bel prazer.
O governo de Bolsonaro é antropofágico: quer destruir a boa educação, os costumes pacíficos, desmontar os poderes, sua base política, seu inimigo nº 1, e até excluir seu vice general.
A ideia absurda de filmar professores em sala de aula aumenta a tensão entre estudantes e professores. Lecionar no Brasil ficou dificil. Professor é visto como inimigo, não educador. Agora pode ser atacado em nome de uma liberdade - a única, a que gera discórdia - que interessa ao governo.
Bolsonaro quer criminalizar tudo, praticando crimes constitucionais. E o Brasil, como fica? Ainda dá para esperar ou a corda já está apertada demais no nosso pescoço? Sim, estamos sendo enforcados.
Tem fundamento, sim, a crescente preocupação social e política com a deterioração do país. O governo não tem ‘cabeça’. E a lua de mel com o eleitor pode se transformar num “salve-se quem puder".
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.