Saúde é presa fácil de manobras escusas e desvios criminosos no Amazonas
O prazo de vigência de três convênios, somando R$ 6,988 milhões, expirou em junho, e três UPAs deixaram de ser construídas, no Jorge Teixeira, no Novo Israel e em Petrópolis. O dinheiro teve de ser devolvido ao FNS. Milhares de pessoas ficaram prejudicadas.
Devolver recursos de convênios por pura maldade política, deixando milhares de pessoas carentes sem atendimento de saúde, revela uma incompetência perniciosa e desumana.
Sem um comando forte no Estado, a saúde é presa fácil de manobras escusas e desvios criminosos de recursos, por pessoas e entidades notoriamente corruptas e corruptoras.
Unidades como o Delphina Aziz tornam-se ‘buracos negros’ sugando milhões do Estado, enquanto o governo alardeia uma crise para a qual tem dado uma lamentável parcela de contribuição, reunindo de um lado amadorismo, desconhecimento de um setor vital, e, de outro, incompetência administrativa. O que deriva daí é a corrupção.
Este é o retrato mais cruel de uma realidade mistificada com as tintas da propaganda oficial, que repete mil vezes as fake news de uma saúde que só está bem para quem dela não precisa.
Até quando o povo do Amazonas vai aguentar esse estado de desgoverno, aceitando que seus representantes políticos deem sustentação a um governo menor que afunda o Estado no caos?
Recurso devolvido
Recurso devolvido
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ASSUNTOS: Amazonas, Em crise na saúde, greve dos medicos, Icea, Susam, wilson lima
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.