A guerra de nós contra eles… IA
- Nada contra a ciência - a ciência que cria, que protege, que ajuda o homem a evoluír, que ajuda a curar, que torna o mundo melhor. Mas a inteligência artificial só é boa para quem pode usufruir dela: governos interessados em controlar mais e melhor seus cidadãos; empresários que ficarão mais ricos.
As empresas estão correndo contra o tempo para se adaptarem as novas tecnologias. A inteligência artificial vai varrer o mercado de trabalho e colocar na rua milhões de trabalhadores. Mas as indústrias poderão crescer e com elas o número de novos ricos, num mundo mais digitalizado, em paralelo a outro mundo, empobrecido e caótico das grandes cidades. De nada valerá as emoções, que a inteligência artificial não tem.
Ninguém se contrapõe a evolução da ciência, às novas descobertas. Mas não seria esse o ponto de ruptura da sociedade? Imagine um apagão digital numa guerra de vírus que tornaria inútil tudo o que foi criado para facilitar a vida de uns poucos privilegiados?
Imagine um mundo isolado, bancos sem funcionar, registradoras de supermercados paradas, celular mudo. Nada disponível.Tudo o que foi vendido como a evolução da ciência e a base do novo mercado rendido frente a um vírus de computador, ou uma guerra no espaço onde os principais alvos seriam os satélites que fazem a máquina da vida girar na Terra.
Nada contra a ciência - a ciência que cria, que protege, que ajuda o homem a evoluír, que ajuda a curar, que torna o mundo melhor. Mas a inteligência artificial só é boa para quem pode usufruir dela: governos interessados em controlar mais e melhor seus cidadãos; empresários que ficarão mais ricos.
A ficção sempre falou de um mundo dominado pelos computadores, da rebelião dos robôs. Mas agora parece ter chegado a hora da rebelião dos humanos contra um novo tipo de tirania que está chegando. Um computador calcula, responde, mas nunca pensará com um humano, nem terá sua inventibilidade.
ASSUNTOS: Apagão Digital, Ciência, empregos, Inteligência Artificial, pobreza, Robôs
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.