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As ligações sombrias do capitão Bolsonaro


Por Raimundo de Holanda

29/07/2019 21h15 — em
Bastidores da Política



O que estaria por trás do interesse súbito do capitão, não o presidente, Jair Bolsonaro em recontar uma história das mais perversas dos tempos da repressão militar aos grupos de esquerda no Brasil? Seria uma ‘estória da caserna’ ou a revelação de ligações sombrias?

O capitão Jair vem da ultradireita militarista e seu discurso ainda hoje denota uma quase veneração à ideologia da repressão, especialmente ao torturador Brilhante Ustra.

DISCURSO DE ÓDIO - Em seu discurso de ódio nas redes sociais, volta-se contra a instituição que é símbolo da resistência democrática, a OAB, mesmo colocando em risco as ‘memórias dos porões’.

REPRESSÃO - O relatório ‘secreto’ RPB 655, do Comando da Aeronáutica fica claro que a prisão do estudante Fernando Santa Cruz em 22 de fevereiro de 1974, no Rio, era ação restrita da repressão.

MENTIIRAS - Para Bolsonaro não importa se mente ou diz a verdade, ele quer apenas tumultuar, mesmo que seja desmentido por suas palavras inconsequentes.

CPI DOS COMBUSTIVEIS -  Um grupo de deputados na Assembleia Legislativa do Amazonas articula para arquivar a CPI dos combustíveis.Não interesse para alguns deles levar a investigação para dentro de casa, nem comprometer empresas familiares. É o caso do Deputado Roberto Cidade(PV), vinculado a postos de gasolina, fornecedor de carros alugados para o governo, entre outros serviços.

ATEM TEM TEM Enquanto isso, o oligopólio cresce no setor, principalmente através do grupo ATEM que vem inaugurando postos de gasolina até em locais proibidos pela legislação - próximos a residências em Manaus - e ao longo das duas  estradas que ligam Manaus a Manacapuru, Iranduba, Rio Preto da Eva e Itacoatiara.

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ASSUNTOS: anistia, Bolsonaro, brsil, coronel Ustra, OAB, tortura

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.