Lucia Antony, líder do PCdoB, sai das sombras, mais revanchista e confusa
- O revanchismo não alimenta a democracia. Ao contrário, a fragiliza. Para completar, a líder do PCdoB defendeu o que mais seus amigos de partido gostam: a boa vida. Menos dias de trabalho e melhores salários para os trabalhadores.
A ex-vereadora Lucia Antony saiu das sombras para defender a prisão dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A ex-vereadora desconhece que todos ou a grande maioria está presa. Lucia encarna a esquerda retrógrada, atrasada, a mesma esquerda que implantou o terrorismo nos anos 70 para lutar supostamente contra a ditadura, cometeu atentados criminosos e foi anistiada ao final do regime militar.
A ex-vereadora carrega uma confusão de raciocínio. Nesta terça, dia de exaltar a democracia, e sob a alegação de que o movimento que ela levou para as ruas era em defesa desse sistema de governo, pediu a prisão dos que participaram de tentativa de golpe. "Hoje é dia dos direitos humanos, é dia de defender a democracia brasileira e, com isso, a vida do povo brasileiro, porque nós corremos grande risco nesse processo recente".
Lucia Antony, presidente do PCdoB e presidente da Federação Brasil Esperança, afirmou que a manifestação era contra as pessoas que tentaram dar "um golpe na democracia". Mas seu papel no dia da democracia deveria ser outro: a defesa de seus princípios básicos, como a prisão sim, dos envolvidos no ato de 8 de janeiro, mas com direito ao devido processo legal e a ampla defesa dos acusados, o que claramente não tem sido concedido.
O revanchismo não alimenta a democracia. Ao contrário, a fragiliza. Para completar, a líder do PCdoB defendeu o que mais seus amigos de partido gostam: a boa vida. Menos dias de trabalho e melhores salários para os trabalhadores.
ASSUNTOS: Dia da Democracia, PCdoB. Lucia Antony
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.