O presidente Lula não precisa da oposição para comprometer sua imagem e dividir o País. Ele sabe fazer isso como nenhum bolsonarista. É capaz de desenterrar o passado para dizer de quem não gosta, sem parar para pensar que os grandes  erros cometidos nos últimos anos (excluindo o período travoso da gestão Bolsonaro) partiram de seu governo ou do governo da presidente Dilma, sua sucessora, escolhida a dedo por ele. 

Essa história da escolha de Manaus e não de Belém como subsede da Copa do Mundo de 2014 tem a digital sim, da ex-presidente Dilma. Ela visitou Manaus várias vezes e fez elogios públicos á Arena da Amazônia.

Lula não tem que se desculpar com o Pará, dizendo que “ferraram Belém na escolha de Manaus como um das sedes da Copa". Tinha era que fazer mea-culpa com o País, que não tinha condições de sediar o evento e se endividou muito, além da humilhação sofrida contra os alemães, que deram um baile na Seleção Canarinho. Um 7 a 1  para ninguém esquecer.

Lula parece sofrer de amnésia.O argumento para a escolha de Manaus como uma das sedes da Copa de 2014 foi o fato de a cidade estar isolada, uma zona aberta em torno da grande floresta e que precisava ser lembrada pelo mundo. E reconheça-se:  Esse foi mérito de Dilma. 

Lula não precisava “ferir o brio dos amazonenses” com a escolha de Belém para sediar a COP 30.  Bastava se ater ao fato de o evento ser importante e que a escolha foi estratégica.

Se era para para falar de Manaus, que falasse bem. Poderia ter tido que Manaus sediou com competência jogos da copa, construiu um belo estádio e soube receber visitantes ilustres. E que agora era a vez dia capital do Pará mostrar que também tem força, capacidade, hospitalidade, criatividade, civilidade. 

Mas não. Lula quis ferir, humilhar, rebaixar.  Essa foi a impressão que ficou de sua fala infeliz…

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