Manaus é uma família e o prefeito o seu provedor. Quem tem um histórico de abandono da família não pode se  credenciar a ser o tutor de uma cidade  que, como uma família, tem seus problemas, seus desafios. Alberto Neto (PL), não apenas se afastou da família, mas foi processado pela então esposa, Débora,  após abandonar o lar por se tornar, segundo ela, impossível o convívio, "abalado por diversas brigas e vias de agressão física". Em 2013, Débora entrou com pedido de divórcio.

O caso foi noticiado pelo site Metrópole, com farta documentação revelando detalhes da separação e a luta de Débora por pensão - que o  deputado se negava a pagar para os filhos. Consta nos autos essa resistência. Portanto, é fato que o candidato não pode contestar.

É fato, também, que Debora gravou um vídeo ao lado do candidato negando agressões físicas, e, numa contradição, afirma que  Alberto nunca abandonou a família ou deixou os filhos passarem necessidade, mas o passado está registrado na ação movida por ela contra o hoje candidato a prefeito de Manaus.

Família é tudo. Mas o capitão abandonou a primeira e se meteu numa luta judicial para não pagar pensão. Agora se aproxima de uma outra família, a cidade de Manaus. 

Estaria o capitão ciente de seus deveres, em caso de eleição, sem se curvar a um divórcio por não conseguir assimilar as diferenças, os conflitos de interesse, os protestos, as críticas, as demandas de uma cidade que em síntese é uma grande família? Não parece, não leva jeito.

É doloroso entrar numa questão familiar, mas Alberto aparece como defensor da família, da pátria e da liberdade. 

Essa pauta de costumes se revela, diante dos fatos apresentados acima, uma farsa.

Veja o material produzido pelo site Metrópole, com farta documentação, que retira do candidato qualquer chance de desmentido.

Deputado Alberto Neto foi acusado de "agressões e "abandono" pela ex