Convenções partidárias realizadas, candidatos e vices definidos. Não há mais segredos. As expectativas  agora se concentram no futuro e nas propostas para Manaus, que ainda são escassas. 

Mudar a cidade, transformar a vida das pessoas - como se propõem alguns postulantes  ao cargo de prefeito - exige duas coisas: primeiro, um projeto de administração capaz de convencer os eleitores  - o que ninguém fez ainda. Segundo, ganhando a eleição, transformar o discurso em trabalho sob pena de o eleitor se sentir lesado.

O problema é que quase ninguém está preparado para administrar a cidade ou tem pleno conhecimento de como o Executivo funciona em uma democracia. 

Realizar obras depende de recursos, que geralmente são escassos. Depende de aprovação de um poder importante: o Legislativo,  que se for hostil como a atual Câmara de Vereadores, a cidade pode parar. 

A questão parece óbvia: ninguém governa sozinho. Quem tem essa ideia não está preparado sequer para constar o nome na chapa como candidato a prefeito.

Por isso é importante que os candidatos tragam consigo, debaixo do braço, os 41 nomes com os quais a cidade poderá contar na Câmara de Vereadores. Primeiro, fiscalizando suas ações, sem ser hostis. Segundo, apontando caminhos, ouvindo a população e falando por ela.