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Marcelo Ramos tem 52%...E se os números fossem invertidos?


Por Raimundo de Holanda

16/09/2024 21h25 — em
Bastidores da Política



Se os números da rejeição ao candidato Marcelo Ramos fossem invertidos, incorporando o necessário grau de positividade, ele venceria a eleição no primeiro turno para prefeito de Manaus. Mas rejeição puxa para trás e no caso de Marcelo chega a 52%, segundo pesquisa Quaest divulgada pela Rede Amazônica. Pior, tem crescido: era 46% no final de agosto e esticou 4 pontos na última semana.

Mas o que está por trás dessa antipatia do eleitorado a Marcelo? Sua posição ideológica, de esquerda? Seu desempenho como parlamentar? Sua forma de se comunicar com a sociedade? É uma resposta difícil, porque o candidato também é rejeitado pela esquerda, divide o próprio PT, que acolheu com reserva sua candidatura. 

Como seu histórico parlamentar é positivo, explicar a sua forte rejeição fica ainda mais difícil. O fato de ser muito conhecido e não ter envolvimento com escândalos de corrupção é mais um fator intrigante para não ser uma figura querida pelo eleitorado. 

Foi vice-presidente da Câmara dos Deputados e se destacou como um dos parlamentares mais atuantes. É jovem, comunicativo - motivos que mais uma  vez colocam uma interrogação nos  números  negativos da pesquisa. Ou das pesquisas, porque Marcelo parece em todas com forte rejeição. 

Marcelo deve estar se perguntando o que fez de errado...

 TRÊS EMPATADOS 

A pesquisa Quaest também apresenta um cenário para o primeiro turno, com o prefeito David Almeida na ponta, se distanciando dos demais candidatos. Veja abaixo. Mas quem vai para o segundo turno com David? A Quaest aponta um empate técnico, considerando a margem de erro da pesquisa, entre Roberto Cidade (19%), Amom Mandel (15%), Alberto (13%). Então é um jogo ainda jogado e com indefinições.

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ASSUNTOS: eleição 2024, Manaus, quaest

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.