Maria do Carmo e a ilusão de uma candidatura majoritária pelo PL
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A professora Maria do Carmo Seffair é uma mulher inteligente, uma empresária bem sucedida, mas sem a necessária vivência política para compreender que os partidos têm donos, e que ninguém é candidato a cargo majoritário por si mesmo.
O lançamento de sua pré-candidatura ao governo pelo PL é parte de um jogo de pernadas que os pefelistas sabem jogar muito bem.
Maria corre o sério risco de ficar pelo caminho. E perder duas coisas: capital social, que envolve dinheiro, e capital político. Tudo isso bem antes do processo oficial das escolhas ocorrer.
Esse anúncio precoce - apenas em maio do próximo ano os partidos definirão candidaturas - provoca sopros, mas não produz barulho algum, não impacta na opinião pública, mas desgasta a empresária e tem impacto negativo naquilo que ela deveria focar: seus negócios.
Mas o que diferencia o lançamento de Maria do Carmo, pelo PL, da campanha de Omar Aziz (PSD), potencial candidato ao governo? É que Omar é cacique, tem um partido para chamar de seu e, ainda assim, inicia uma jornada ciente das dificuldades que enfrentará durante a caminhada até 2026.
ASSUNTOS: Amazonas, eleiçoes 2026, Maria do Carmo Seffair, Omar Aziz, PL, PSD

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.