O Ministério Público do Estado do Amazonas levou sete anos para decidir o que fazer com a denúncia de  que o governo criou uma centena de cargos para acomodar ex-prefeitos e aliados políticos. Os cargos foram criados em setembro de 2005 pelo então governador Eduardo Braga. O MP abriu procedimento  cinco anos depois, 2011, e levou outros sete para concluir  pelo arquivamento, porque "não houve  comprovação de que os servidores, ora investigados, tenham recebido valores ilegalmente ou enriquecido ilicitamente".

O MP admite  haver nos autos evidências de "um quase absoluto descontrole da Administração quanto ao controle de frequência e registro das atividades desenvolvidas pelos servidores nvestigados", mas que isso, por si só, "não caracteriza ilegalidade".  O caso, que ficou conhecido como "mensalinho baré", termina no arquivo. Como se previa...

TRANSIÇÃO DE GOVERNO

O governador eleito Amazonino Mendes voltou da pescaria de fim de semana. Ontem aconteceu a primeira reunião de sua equipe de transição com a equipe do governador interino David Almeida.

AUDITORIA MIRA A UEA

O deputado José Ricardo Wendling (PT) protocolizou representação junto ao TCE-AM pedindo auditoria sobre os recursos públicos desvinculados da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) pelo Governo do Estado.

BANCADA SE MEXE

Em pleno feriadão da Semana da Pátria, a deputada Conceição Sampaio (PP) quer reunir a bancada federal do Estado para debater a melhor tática de luta para derrubar medida do governo Michel Temer  que suspendeu o reajuste salarial dos servidores da Suframa.

VOLTA AO ZERO

Gilvânio Paiva, membro do Sindicato dos Servidores da Suframa, diz ser inconcebível a tentativa de Temer de adiar, para o segundo semestre de 2018,  o reajuste dos servidores previsto para janeiro do próximo ano. “O reajuste foi resultado de um acordo de greve com o Ministério do Planejamento”, afirma Gilvânio.

PARLAMENTARES AGITADOS

Poucos deputados estaduais se ausentarão de Manaus neste feriadão. O período será recheado de muitas conversas sobre a formação da base de apoio ao novo governador Amazonino Mendes na Assembleia Legislativa. Até agora, o Negão conta com a adesão de oito parlamentares que o apoiaram na eleição suplementar.

 GRUPO DESGASTADO

Entre os aliados do governador interino David Almeida (PSD)  incomoda o desgaste do grupo resultante dos últimos embates travados com Amazonino Mendes no TCE-AM. Há tensão e desânimo entre alguns preocupados com a reeleição em 2018.