As mulheres no crime organizado: Sexo, dinheiro e morte
Sedução, prazer e dinheiro. Três palavrinhas chave que por longos anos tornaram as mulheres peças importantes dentro das engrenagens criminosas. O que elas colhiam de informações, dando e recebendo prazer, fortalecia o poder desses grupos. Eram tidas como escravas sexuais sem nunca terem perdido a liberdade. Eram protegidas pelos senhores do crime, até o momento em que deixaram de ser mensageiras para se transformar em gerentes do tráfico.
Semana que passou duas foram executadas e uma outra ferida a bala e jogada de um carro em uma rua de Manaus.
O que mudou? Tudo. É que elas eram exceção a uma regra agora quebrada. Viraram soldados, donas da bocada e, portanto, com a responsabilidade de servir exclusivamente a organização criminosa.
Nesse mundo de escuridão, com o Estado ausente e omisso, crime e castigo andam juntos.
ASSUNTOS: Amazonas, crime organizado, cv, fdn ataca de novo, sexo
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.