Na defesa da ZFM, falta um telepronter para Wilson Lima no palco de Brasília
Uma lição do passado que Wilson Lima deveria aprender e praticar agora. Quando Paulo Nery transmitiu o governo para Gilberto Mestrinho, em 1983, disse que o Estado estava endividado e ingovernável. GM ouviu e agradeceu pelo aviso, e a partir dali começou a governar.
Não falou mal de ninguém, mas em pouco tempo a Seduc tinha livros, cadernos e fardamento escolar. Quando lhe perguntaram como fazia, disse: “Eu sei governar, me realizo fazendo isso.”
Wilson se elegeu com uma ‘estória’ inventada por ele, de implantar novas práticas de governo que em pouco tempo tirariam o Amazonas da crise. Até agora mostrou que não sabe governar.
Pior, não tem tino administrativo nem visão econômica. Não está preocupado com o destino do Amazonas ante as ameaças à Zona Franca. Falta-lhe o telepronter no palco de Brasília.
Por aqui vai tocando mal um governo onde não falta dinheiro; sobra, porém, incompetência no chefe. Sem saber como criar novas práticas, aplica das velhas práticas o que há de pior.
Deixa o governo sem leme no redemoinho, sem enxergar uma saída. O perigo maior é que todo o povo fique tonto e ‘deixe as coisas pra lá’. Afinal, a propaganda diz que está tudo ótimo.
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.