No país das mulheres, homens são cidadãos de segunda classe
E incontestável que a violência contra a mulher tem crescido e com ela um cipoal de leis que em nada contribuem para o fim da violência. Pelo contrário, até a estimulam à medida que enquadram o homem como cidadão de segunda classe. Há tantas leis de proteção à mulher e ainda assim a violência continua.
A questão é cultural e só pode ser mudada pela educação. Já há leis demais voltadas para a proteção das mulheres, sem que se estabeleça uma política para o homem, a responsabilidade que ele tem com a esposa e a família. A cultura da prisão, explicita nessas leis, revela nosso atraso cultural.
Num país onde as estatísticas mostram que os homens morrem mais cedo que as mulheres, é hora de mudar esse visão estritamente feminista da sociedade sobre a relação mulher-homem.
MOURÃO É A LUCIDEZ NO GOVERNO
O vice-presidente Hamilton Mourão tem demonstrado equilíbrio, o que é raro no atual governo . Defensor das instituições democráticas e de seu papel organizador e mantenedor de políticas públicas, revela-se como antítese do chefe Bolsonaro, que deveria ser seu subordinado.
Em sua última manifestação apontou as características que devem nortear a ‘transição’ dos modelos econômicos atuais, da produção massiva para a economia do conhecimento.
Ele, que chegará amanhã a Manaus para receber o título de Cidadão do Amazonas, talvez seja o ‘ponto convergente’ que falta para encorar a transição da ZFM na reforma conturbada do governo.
A revolução atual é tecnológica e o Brasil vai precisar de gente mais qualificada para produzir e empregar a tecnologia. E o país tem a Amazônia, com as soluções para a bioeconomia.
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.