O assassinato do engenheiro Flávio e a explosão da selvageria virtual em Manaus
Há um ano da eleição para escolher o seu sucessor, o prefeito Arthur Neto é alvo de intenso bombardeio a partir de programas populistas e de uma corrente de milhares de perfis, a maioria falsos, atuando como tribunal de exceção nas redes sociais.
Neste mundo virtual sem leis e sem regras, os “juízes” agem com extrema parcialidade.
É perigoso para a paz social e para a democracia tolerar essa selvageria virtual que tem marcado os últimos dias. Menos ainda de fomentar o jogo do quanto pior melhor, que não convém a Manaus e seu povo.
Após o tumulto inicial e a prisão dos envolvidos no caso da morte do engenheiro Flávio Rodrigues, chegou a hora de separar o joio do trigo. Não somente por meio da investigação policial, mas pela sindicância que a própria prefeitura abriu.
Arthur acerta quando coloca à frente da gestão da crise o chefe da Articulação Política Luiz Alberto Carijó. Com isso abriu uma frente de ‘enxugamento’ político.
Uma medida mais que necessária no sentido de convergir as ações investigativas para um fim único, que é a solução do caso pelas vias legais, sem a ingerência dos atiradores de pedras.
ASSUNTOS: alejandro valeko, arthur virgilo, condomínio passaredo, Flávio Rodrigues
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.