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O Capitão é uma fraude e dona Maria está encrencada


Por Raimundo de Holanda

24/10/2024 21h48 — em
Bastidores da Política



O eleitor - seja qual for sua formação - não é capaz de perceber a delinquência de quem se apresenta como candidato, exceto quando a vice é flagrada em ato criminoso de caixa 2. 

Há uma simbiose entre Alberto Neto e Maria do Carmo Seffair. Ambos têm os mesmos defeitos, as mesmas ambições. São cínicos, ousados, oportunistas.

Na escala de delitos eleitorais ou não, eles lideram. Vide caso familiar  envolvendo o candidato Alberto Neto, que se negava a pagar pensão aos filhos, ou quando afirma que é capitão, quando capitão não é.

Ou Maria, que faz um vídeo confessando o crime de caixa 2, ou quando afirma que é natural não pagar IPTU. 

 

Não dá para impedir que o eleitor vote nessa dupla - que aliás é muito convincente em suas propostas vazias, colocadas como clichês para iludir. Mas dá para alertar que tudo o que eles estão propondo é vazio, repetido muitas vezes para criar falsas expectativas.

O projeto de dotar Manaus com mais creches, mais policiais metropolitanos, mais avenidas, melhoria do transporte urbano, através de investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento, é uma farsa. 

Há regras draconianas para os empréstimos do BID a uma cidade já endividada. Pior, depende do aval do Senado e do governo federal, o que Alberto e Mariazinha não teriam.

É impossível criticar o eleitor que acredita nessa dupla que aposta na divisão que gera violência, medo e caos. Como já disse, eles são convincentes - têm na ponta da língua todas as respostas, todas as soluções para os problemas de Manaus.

Mas são palavras, apenas palavras, com um poder imenso de sequestrar sua vontade, de sabotar seu desejo de ver  Manaus crescer com mais empregos, mais oportunidades.

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ASSUNTOS: Eleição 2022, Manaus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.