Parece claro que as eleições de 2026 sofrerão interferência externa muito grande. E o governo brasileiro, direta ou indiretamente, vem contribuindo para isso, se colocando cada vez mais como gerente de uma republiqueta latino-americana, duelando com a  maior potência do planeta. Enquanto as armas forem as ofensas (como a de Janja da Silva), tudo bem. Mas quando vierem as sanções econômicas e armas, aí o castelo de areia no qual Lula ergueu seu governo vai começar a ruir.

Por quase nada o governo brasileiro, através de seus prepostos,  aumenta o clima de hostilidade com o futuro governo dos EUA. Não  foi educado o comportamento de Janja Lula da Silva em ofender gratuitamente o empresário Elon Musk, que será um possível integrante da equipe de Trump, com poderes para cortar gastos - o que pode reprimir as promessas de  milhares de dólares anunciados neste domingo em Manaus pelo presidente Joe Biden para a Amazônia.  

Mas também não tem o menor cabimento Musk dizer que o atual presidente do Brasil perderá a eleição em 2026, expondo seu poder de interferência em assuntos que somente dizem respeito aos brasileiros. Mas figuras midiáticas e pouco responsáveis,  como Janja,  acabam colocando o Brasil numa posição delicadíssima.

O grande problema é que o "governo do bem", de Lula da Silva, não é  muito diferente dos governos de extrema direita. O radicalismo é igual, apenas com a diferença que o "governo do bem" se ampara na lei e a interpreta de acordo com suas conveniências.

Por exemplo, seus integrantes e amigos dizem o que querem e defendem a liberdade de dizer o que pensam, mas trabalham pela censura do resto da população. Que democracia é essa?