O coração de Arnaldo Santos parou. Ficaram suas memórias, os bordões que usava nas transmissões esportivas e, para sempre, a frase pronunciada no programa Hora H, do Portal do Holanda em 2019 - "a saudade mata".

Mortes se lamenta, mas para um homem que viveu intensamente 86 anos é o tempo limite da vida para além das expectativas em um país como o Brasil, onde as pessoas desaparecem muito cedo.

Acima  da ideia de que a crônica esportiva perdeu um de seus ícones, havia um homem bom, generoso, com um sorriso permanente nos lábios e dono de uma arte rara: a capacidade de fazer amigos.

Adeus, Arnaldo!