Apesar de ter lançado a sua pré-candidatura à prefeitura de Manaus, o ex-secretário da Sepror, Eron Bezerra (PCdoB) está inelegível.  Vai precisar de uma liminar para concorrer.  Em junho ele teve os direitos políticos suspensos por oito anos. Condenado por improbidade administrativa –  Bezerra teria confundido o público com o privado durante sua passagem pela secretaria de Produção Rural -  o comandante, como é conhecido pelos militantes comunistas no Amazonas, tem ainda a opção de se juntar ao PMDB e apoiar  a candidatura de Marcos Rotta, caso não consiga autorização legal para concorrer.

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CAMPANHA SEM BRAGA

 Por falar em PMDB, o senador Eduardo Braga não terá participação ostensiva na campanha do eventual candidato do partido, Marcos Rotta. Acusado de participar de esquema de corrupção apurado pela Lava jato, Braga deixou de ser o “ cabo eleitoral de peso” para se tornar um “peso morto” em uma campanha na qual o discurso da ética na politica vai prevalecer.  Contribuirá também para uma participação discreta do senador o discurso de renovação de Rotta e o risco da contaminação por práticas antigas e nada republicanas atribuídas ao senador.

HISSA TEM APOIO DO PSDC

O pré-candidato a prefeito de Manaus Hissa Abrahão, que está a apenas seis dias do término de sua suspensão da direção regional do PDT, por ter votado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, ganhou o apoio do PSDC. O presidente da sigla, José Maria Eymael, veio a   Manaus sexta-feira apresentar seus pré-candidatos a vereador e ‘negociar’ a vaga de vice com  Hissa. No dia 30 de maio Hissa escapou da expulsão do PDT pelo voto aberto dos membros do partido em reunião do diretório nacional no Rio; sua pena foi convertida em suspensão de 40 dias, que termina no próximo dia 10. Desde então ele trabalha para consolidar sua candidatura a prefeito de Manaus e espera somente a ‘benção’ do cacique Amazonino Mendes para ser o indicado na convenção partidária, cujo prazo vai de 20 de julho a 5 de agosto.

NÃO É FAVOR, NÃO

O governador José Melo não está ‘pedindo’ nenhuma ajuda ou esmola do governo federal para equilibrar as finanças por causa da crise. O que ele os outros governadores das regiões Norte e Nordeste fazem é uma cobrança ‘educada’ de uma dívida resultante da falta de compromisso do governo do PT para com as regiões mais pobres. O governo de Lula e Dilma Rousseff que na propaganda oficial propalava seu compromisso com os mais pobres, na realidade praticava uma política de empobrecimento dessas regiões, por meio de contingenciamentos como o dos recursos de mais de R$ 1 bilhão da Suframa e de mais de R$ 15 bilhões do Fundo de Universalização da Comunicação, os juros escorchantes das dívidas estaduais e a negativa de reposição da perda de valor dos repasses federais.

 AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

A oposição abre a semana de eventos na Assembleia Legislativa com duas audiências públicas, uma sobre Mobilidade Urbana em Manaus, às 9h, no Plenário Ruy Araújo, e outra sobre conflitos no campo, às 10 horas, com lançamento do livro “Caderno de Conflitos no Campo Brasil-2015”. A dupla de deputados oposicionistas José Ricardo e Luiz Castro trabalham forte para expor e inculpar o governo e a prefeitura por todas as mazelas sociais que acontecem.