Sede da PF no Amazonas já é confundida com madeireira
As operações da Superintendência da Policia Federal no Amazonas, voltadas para o combate aos crimes ambientais são importantes e os resultados estão aí: apreensões de bens e prisões dos acusados. Mas é preciso saber o que fazer, especialmente com a madeira ilegal confiscada. Manter no pátio da PF, sujeita a sol e chuva, num processo de degradação permanente, parece de um improviso primário em se tratando de uma instituição como a PF.
Se o assunto é complexo e depende de uma decisão judicial para doar, leiloar ou devolver a seus supostos donos o bem apreendido, uma vez que se trata de material perecível, então cabe a PF agilizar uma ação nesse sentido.
Manter a madeira em seu pátio, além da péssima impressão que fica de ter se transformado em uma madeireira no coração do bairro D. Pedro, em Manaus, é ruim para a imagem da instituição que não pode servir de depósito para esse tipo de bem apreendido. Melhor seria repassar para o Ibama, que dispõe de espaço e recursos para sua guarda ou distribuição, se for o caso.
Fotos: Pedro Jr/Portal do Holanda
BOLSONARO É UMA CRIANÇA- O presidente Jair Bolsonaro não é um cara mau. É uma criançona que por falta de opções elegemos presidente. Agora descobriu que a caneta BIC tem tinta francesa e não vai mais escrever com ela. Provavelmente vai trocar o barbeador amarelo pelo azul, que é americano.
IRONIA FRANCESA -Aproveitando a deixado embaixador da França no Brasil pode ter se tornado, inadvertidamente, mais um inimigo da Zona Franca. Com a ironia a Bolsonaro de que a indústria francesa tem seu centro de produção em Manaus, Michel Miraillet pode aumentar a antipatia do presidente em relação ao modelo.
CANETADA - De um presidente que age por impulso e sem pensar nas possíveis consequências de seus atos, uma canetada Compactor contra a BIC na ZFM para atingir Macron não seria uma surpresa.
ASSUNTOS: Bolsonaro, crime ambiental, Ibama, PF-AM, queimada na amazônia
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.