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Por que os políticos que defendem a ZFM parecem seus maiores inimigos?


Por Raimundo de Holanda

07/03/2023 18h52 — em
Bastidores da Política



Caminhamos no terceiro mês do novo governo e a indicação do superintendente da Zona Franca de Manaus não saiu das intenções. Há nomes, mas não consenso. Nem respeito dos  grupos políticos locais com o Estado e o modelo de desenvolvimento que tanto alardeiam como fundamental para a região.

Se tivessem bom senso e preocupação com o futuro da Suframa - ameaçada por um projeto de reforma tributária que vem sendo gestado pelo governo Lula e que ameaça podar incentivos fiscais que são a essência do modelo - já teriam resolvido essa questão básica: a indicação de um nome, não apenas com capacidade de  administrar a Suframa, mas de mobilizar o empresariado e municiar os políticos  de informações técnicas no esforço para convencer os brasileiros  de que a Zona Franca é importante, não apenas para o Amazonas, mas para o País. Ao menos diante da lamentável falta de alternativa econômica, alimentada pelo imobilismo de meio século da classe política e da elite empresarial local.

O que fica com esse lenga-lenga do "indica e não indica" é a impressão, lamentável, de que os políticos locais são os maiores adversários  da Zona Franca de Manaus, uma vez que aparentemente, para eles, mais importante do que buscar consenso em torno de um nome, é a vaidade, a força prevalecente de quem indica.

O Amazonas é assim…

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ASSUNTOS: Incentivos Fiscais, reforma tributária, SUFRAMA, ZFM

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.