Compartilhe este texto

Pré-campanha e maus candidatos


Por Raimundo de Holanda

16/01/2024 21h34 — em
Bastidores da Política


  • Mesmo essa nova geração não aprendeu nada .Surfa perigosamente na hostilidade sem apresentar propostas

A pré-campanha eleitoral em Manaus tem produzido lições de “sabedoria de palanque”. Quem nunca foi líder ganha o status de cacique. A política tem dessas coisas. O jogo de palavras e afagos selam parcerias que se esgotam à medida que o processo eleitoral se aproxima. 

O que os políticos não percebem, por ingenuidade ou falta  de inteligência, é que o eleitor mudou, seu comportamento é outro. Está mais arredio, mantendo distância para não ser contaminado com discursos vazios. Por isso é notável seu aprendizado.

O que parece evidente é que os políticos enfrentam uma crise de identidade. Na tentativa de passar a ideia de força e união revelam uma constrangedora insegurança. Como não se renovaram, não se reconhecem.  

Mesmo essa nova geração não aprendeu nada. Faz da política uma arena, demoniza adversários e busca espaço  na desconstrução  do outro. Surfa perigosamente na hostilidade sem apresentar propostas. 

Quem só vê caos, desastre, corrupção, violência e cria fatos negativos como protagonista de uma tragédia urbana, não tem o que oferecer, porque se não vê coisas boas, é incapaz de produzi-las.

Siga-nos no

ASSUNTOS: Amazonas, eleições 2024, Manaus, pré-candidatos

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.