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A pressa em nomear o novo desembargador e a dúvida que ficou


Por Raimundo de Holanda

13/06/2018 14h04 — em
Bastidores da Política



A escolha do novo desembargador pelo governador Amazonino Mendes foi uma surpresa. Ocorreu minutos depois da definição da lista tríplice pelo Tribunal de Justiça do Amazonas.  Seria leviandade dizer que o decreto de nomeação já estava pronto, mas a pressa foi uma surpresa. O nome, também.

Esses são tempos de provações. Não se renova a justiça com velhos costumes.  Quem perde é a sociedade e a própria justiça.

Amazonino parece não ter compreendido que lhe coube uma missão não cumprida durante a sua vida: renovar a política, a justiça e a fé das pessoas. A aposta que se fez nele foi que ele produziria o novo e faria a travessia que se espera de um comandante.

Seus maiores adversários hoje são o tempo e as escolhas que faz. Tem que acordar para o tempo que passa. Só assim, quando tiver que abandonar a política por alguma razão poderá olhar nos olhos de seu povo e dizer: eu fiz, eu realizei, eu atravessei o rio e venci a tempestade. Eu já posso descansar!

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ASSUNTOS: Amazonino, délcio, oba

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.