Protestos contra o reajuste abusivo da tarifa de ônibus é licito, desde que feito de forma pacífica. Terrorismo, não.  O incêndio criminoso a um coletivo em Manaus, na noite de ontem, precisa e deve ser investigado.  Primeiro,  porque não é a forma correta de se questionar o  ato de uma administração municipal que perdeu seu rumo;  segundo porque a violência não pode ser tolerada, sob nenhum aspecto. 

Um ônibus não é apenas patrimônio das empresas. É um bem social, de uso social e  coletivo. Portanto, o atentado foi contra Manaus e seus cidadãos. 

Acertou o governador José Melo ao determinar o uso de todos os recursos disponíveis para identificar o autor ou autores do atentado e o que está de fato por trás desse desatino.