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ZFM: Começou a era da incerteza, marcada pela miopia institucional


Por Raimundo de Holanda

22/01/2019 20h40 — em
Bastidores da Política



Os senadores são os príncipes da República; na ordem mais distinta da representatividade popular. Não precisam que se lhes diga o que devem fazer. Nem temer o que devem dizer.

Os três que representam o  Amazonas precisam entender que o Estado está na linha de tiro da miopia institucional que se instalou em Brasília. De qualquer lado que venha, o tiro traz risco de morte. O fogo amigo, produto da desinformação de quem defende causas sem conhecimento,  também mata.

É preciso que os interlocutores oficiais do Amazonas com o governo federal entendam isso. E que os senadores assumam esse papel em um momento delicadíssimo  para o Estado. 

O prefeito Arthur Virgílio fez um alerta sobre futuro da economia do Amazonas. Não raro nos traz recordação de sua presença na tribuna do Senado. Forte, incisiva, fecunda quando se tratava de defender o Amazonas e as causas amazônicas.

Mas a voz de Arthur soa divergente, no momento em que o Brasil passa por uma mudança de rumo confusa e sem o tino de uma liderança. Deflagra certo temor do que teremos de enfrentar.

Homens que chegaram ao poder com a metáfora de uma distopia insana, agora apontam armas a esmo colocando em risco modelos como a ZFM e a sustentabilidade da floresta.

 

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.